CINE PE 2015 – A NOITE DE MARCELO PINHEIRO, DIRETOR DE BAJADO E DE XIRÊ + OS PRÊMIOS DE MARÃO E CINTIA DOMIT BITTAR
Por Maria do Rosário Caetano
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CINE PE 2015 – Marcelo Pinheiro (na foto acima), irmão da cineasta
e diretora de arte Renata Pinheiro (Amor, Plástico e Barulho,
SuperBarroco, Praça Walt Disney), subiu várias vezes ao palco do Cine
São Luiz para receber prêmios por seus dois curtas: XIRÊ, que concorreu
na Mostra Pernambucana, e BAJADO, da competição nacional. Diretor de
apenas três curtas (e de dezenas de vídeos) ele foi, entre os
integrantes da geração que consagrou Lírio Ferreira, Claudio Assis,
Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Renata Pinheiro o único que ainda não
realizou um longa-metragem. Tem dois projetos em fase de captação de
recursos financeiros.
O primeiro prêmio entregue a Marcelo foi o Aquisição do CANAL BRASIL
(R$15 mil, trofeu e exibição no canal dedicado ao cinema brasileiro). O
filme laureado foi BAJADO. Depois, ele subiu ao palco para receber o
PREMIO ABRACCINE de melhor curta, por XIRÊ. Vale lembrar que o juri da
Associação Brasileira de Críticos de Cinema analisou todos os curtas
independente de estarem na mostra pernambucana ou nacional. A Abraccine
deu ainda menção honrosa a “O Poeta Americano”, curta de Lírio Ferreira,
sobre a paixão de João Cabral de Mello Neto pelo América pernambucano
(de camisa verde, e não vermelha como seus irmãos espalhados pelo país).
Marcelo Pinheiro subiu ao palco para receber também o Prêmio dos
Cineclubes, atribuído pela Federação de Cineclubes de Pernambuco, que
atribuiu menções honrosa a “Salu e o Cavalo Marinho”, de Cecília da
Fonte (vencedor do Prêmio do Juri Popular), “História Natural”, de Júlio
Cavani, e “Vestibular”, dos paulistanos Toti Loureiro e Ruy Prado.
BAJADO fez jus, ainda, ao prêmio de melhor trilha sonora, de Eduardo
Braga. Ao agradecer o trofeu, Marcelo lembrou a composição que encerra o
filme, um frevo sinfônico do Maestro Clóvis Pereira. E contou que vai
doar os R$15 mil recebidos do Canal Brasil à filha de Bajado, que vive
de forma modesta em Olinda. E que os Cineclubes pernambucanos poderão
exibir em todos os clubes de cinema do Estado, seus dois filmes (XIRÊ E
BAJADO). O mesmo procedimento foi adotado pelos pernambucanos Julio
Cavani e Cecília da Fonte, que disponibilizaram HISTORIA NATURAL e SALU E
O CAVALO MARINHO.
Na categoria CURTA NACIONAL, dois filmes dividiram os principais
prêmios: ATÉ A CHINA, animação do carioca Marão (melhor curta, melhor
roteiro) e “O Segredo da Família Urso”, da catarinense Cíntia Domit
Bittar (melhor direção, atriz, direção de arte e som). ******VEJA MAIS
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