O Diário de Pernambuco publicou hoje uma matéria sobre a precária preservação dos objetos da "memorabilia" do cinema feito no nosso Pernambuco.
"Infelizmente, a memória cinematográfica da produção pernambucana é bem pobre. Espero que cada cineasta entenda que a história dos filmes é, em alguma medida, a sua própria história", pontua Rodrigo Carreiro, professor da UFPE. Sem lugar específico para guardar os figurinos, cenários, mapas de produção e objetos relacionados às produções cinematográficas, produtoras e profissionais guardam pequenas lembranças (algumas nem tanto, o que dificulta bastante as técnicas de armazenamento) dos dias de filmagem e distribuição dos filmes. Marco da retomada do cinema pernambucano, Baile perfumado (1996), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, teve cenários e figurinos desenhados com base em consultoria de Frederico Pernambucano de Mello. Mas, apesar do valor histórico e artístico dos objetos, a maioria das peças não perdura. “Se a gente pensar a partir de agora, podemos garantir a memória do que está sendo produzido. Devemos começar a pensar nisso, principalmente no momento em que vivemos, com produção intensa e importante”, acredita Paulo Caldas. tens sobreviventes estão na casa do produtor executivo Marcelo Pinheiro e da figurinista Chris Garrido, que mantém um verdadeiro oásis de panos e cores em casa.
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