Sobre o diretor

Marcelo Pinheiro atua no audiovisual brasileiro como diretor, roteirista e produtor em cinema, vídeo e televisão. Para ele, ser diretor é encontrar sempre a melhor maneira de contar uma história. Com um olhar experiente e sensível, acredita que toda ideia, com empenho e dedicação, pode resultar numa grande realização. No mercado publicitário sempre procura transformar as experiências de marcas em soluções visuais poderosas, sem tirar o foco da comunicação com o público. Acumula em seu currículo filmes exibidos e premiados em diversos festivais no Brasil e no exterior (Bajado, Xirê, Fuloresta do Samba), programas de TV, séries documentais, peças publicitárias, campanhas políticas e videoclipes. Dirigiu as séries “Toda Beleza” (Canal Futura), “Agora Curta” (Globo NE), “Minha vida é a Minha Cara” (Canal Futura), entre outras. Em 2018 dirigiu a série documental “Na contra mão”, com 3 episódios de 26 minutos, produzida pela REC Produtores Associados com recursos do Edital federal “Brasil de todas as telas”. A estreia está sendo negociada para 2019 com importantes canais por assinatura.

CONTATO: marceloppf@yahoo.com.br

quinta-feira, agosto 29

"Bajado", filme de Marcelo Pinheiro

Na primeira etapa do processo de montagem, Marcelo Pinheiro dedica-se à finalização de seu curta-metragem "Bajado", filmado em Olinda ao longo dos últimos meses, com a Opara Filmes. Fotos/ making of: Brenda Ligia
Bajado. Direção: Marcelo Pinheiro. Opara Filmes.
Marcelo Pinheiro (direção) e Joãomiguel Pinheiro (produção)
Bajado era apaixonado por Olinda. Enlouqueceu com o carnaval e expressou seu sentimento pela festa através do seu dom. Noventa por cento do trabalho dele fala de carnaval. Esse amor ferrenho pela cidade era compartilhado pelo cantor Alceu Valença, que convidou o pintor para desenhar o estandarte do bloco Bicho Maluco Beleza, criado pelo compositor. Todo olindense que se preza conhece o hino da agremiação: "Bicho maluco beleza do Largo do Amparo/ Teu estandarte tão raro, Bajado criou/ Usando tintas e cores do imaginário/ Ai, quantas dores causaste ao teu caçador".
E foi através da janela que o artista observou e cumprimentou muitas figuras que foram parar nos quadros dele. Ele adorava olhar as pessoas para se inspirar. Quando via algo, subia direto para pintar no eucatex. Em 1996, aos 84 anos, já cego, morreu em decorrência de um enfarto, agravado pelo hábito do fumo.
Filmando "Bajado" durante o Carnaval de Olinda

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